Compulsão Alimentar

Às vezes somos obrigados a enfrentar a realidade e perceber
que as coisas não podem continuar como estão


É o momento de tomar as rédeas da própria vida, mudando hábitos e comportamentos enraizados. Para conseguir realizar as mudanças necessárias, a ajuda terapêutica poderá ser muito importante.

Quem sofre de compulsão alimentar muitas vezes não consegue revelar suas fraquezas e não quer demonstrar que precisa de ajuda. Só aceita a necessidade de mudança e tratamento adequado quando chega ao fundo do poço. O compulsivo precisa aprender a respeitar os próprios limites, mesmo que para isso seja necessário deixar de corresponder às expectativas alheias.


Aprender a dizer não pode exigir algum tempo, até que a pessoa consiga se impor limites. Aos poucos, o compulsivo aprende a conquistar seu espaço e dar respostas adequadas diante de situações difíceis. O tratamento terapêutico pode ser bastante útil para entender os próprios sentimentos e rever a relação emocional estabelecida com os alimentos.


O compulsivo come às escondidas, rapidamente, sem sentir o sabor dos alimentos e sem perceber quando está satisfeito. Não se pergunta por que precisa comer tanto. Acredita que poderá compensar os excessos com uma dieta saudável no futuro. É uma forma incoerente de lidar com suas necessidades. De modo geral, não se sente capaz de adotar novos comportamentos que demandam tempo para serem incorporados.

O caminho a ser percorrido para atingir as metas é muito importante. É ele que produz o verdadeiro processo de desenvolvimento. Entretanto, esse caminho é considerado pelo compulsivo como um obstáculo indesejável, pois ele está interessado na obtenção de satisfação imediata.

Para a pessoa se conhecer melhor e dominar a compulsão alimentar, as mudanças devem ocorrer aos poucos. Embora muitas vezes o indivíduo deseje encontrar uma saída para este problema sozinho, a compulsão raramente é controlada sem um tratamento específico. O ideal é que se procure auxílio psicológico, visto que hoje existem profissionais especializados no tratamento destes distúrbios.

O trabalho psicoterapêutico ajuda o indivíduo a reconhecer os fatores desencadeantes da compulsão, sejam eles conscientes ou inconscientes e lhe oferece a possibilidade de se reorganizar e de conquistar uma vida mais saudável. Reconhecer os prejuízos causados pela compulsão e procurar ajuda é o primeiro passo para o alcance de uma vida mais saudável.
Fonte:cyberdiet.com.br

Pensamentos positivos rejuvenesce

Quando as idéias negativas começam a se proliferar com pensamentos do tipo "não vai dar
certo", "não vou conseguir", "não sou bom o bastante para fazer isso", "não mereço" ou
vierem à cabeça histórias trágicas, conversas imaginárias inteiras com perguntas e
respostas, está na hora de interromper esse transe nefasto: "Primeiro respire. Depois tente
substituir cada pensamento negativo por um positivo. Inclua em sua mente: 'o melhor vai
acontecer', 'eu posso', 'eu sei fazer'", sugere Sofia Bauer.
Essa prática vai além dos efeitos da auto-ajuda. Mexe com a produção de hormônios e até
rejuvenesce: "Quando as pessoas estão com os nervos à flor da pele e a ansiedade
descontrolada, o corpo liberta o cortisol, o hormônio do estresse. Em contrapartida, estudos
científicos mostram que se imaginar em situações gostosas e recuperar boas lembranças baixa
em 30% a produção dessa substância e aumenta a produção do hormônio do rejuvenescimento. Por essa razão, quem escapa das armadilhas da própria mente é jovial e encara a vida com mais
leveza", diz a médica. Há vários níveis de ansiedade e ela pode até se transformar numa
doença chamada síndrome do pânico, que ataca 7% da população mundial. Os principais sintomas são ter medo de sair de casa, encontrar as pessoas, viver situações comuns do cotidiano.
"Nesses casos, a ansiedade junta-se ao esgotamento físico e a uma sensação profunda de
desproteção. Todos os medos são ativados. Para evitar que a ansiedade evolua até esse
estado, fique atento aos próprios limites, não se sobrecarregue de preocupações ou tarefas,
cuide da alimentação, do sono e respeite o ritmo biológico", ensina Sofia Bauer, autora do
livro Síndrome do Pânico (ed. Caminhos Editorial).